Piroceno y Racionalidad Económica: El fuego como Herramienta, Práctica y Cultura en el Valle del Río Doce
- Racionalidad económica,
- racionalidad ambiental,
- desarollo sostenible,
- Cuenca hidrográfica del Río Doce,
- Piroceno
Vistas al resumen: 377 | Descargas: 269
Resumen
Este artículo investiga la relación entre la racionalidad económica hegemónica y la crisis ambiental, con el fuego como hilo conductor. A partir de la obra de Warren Dean, "With broadax and firebrand" (El hierro y el fuego), recortamos la Cuenca del Río Doce (CRD), en la Región Sudeste de Brasil, como unidad de análisis para comprender las circunstancias que nos llevaron a la situación actual y, a partir de ahí, reflexionar sobre las posibilidades futuras de cambiar el status quo. En un diálogo entre los trabajos de Espíndola (2009; 2011; 2015; 2022) y Pyne (2016), señalamos la posibilidad de remar contra la corriente de degradación que nos conduce al Piroceno.
Cómo citar
Derechos de autor 2023 Guilherme Rosa Thiago, Haruf Salmen Espindola
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Citas
- ALMG. (1993). Audiências Públicas Regionais: diagnóstico preliminar. Macrorregião VIII. Rio Doce, Belo Horizonte, DCP/Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais - ALMG.
- Alvim, S. (1929). “O Meio Agrícola e as Reservas de Terras Cafeeiras”. In: SECRETARIA DE AGRICULTURA DE MINAS GERAIS. Minas e o Bicentenário do Cafeeiro no Brasil: 1727-1927. Belo Horizonte, Imprensa Oficial.
- Avila R. I. (2014). Construção do homo economicus e a sua necessária desconstrução. Ensaios FEE, v. 35, n. 2. p. 309-335.
- Bresser-Pereira, l. C.; Farhi, M.; Prates, D. M.; Freitas, M. C. P. de; Cintra, M. A. M.; Hermann, J.; Mendonça, A. R. R. de; Filho, F. F.; Paula, L. F. de; Sicsú, J.; Oreiro, J. L. da C.; Basilio, F. A. C. & Gala, P. (2009). The 2008 financial crisis. Brazilian Journal of Political Economy, [S. l.], v. 29, n. 1, p. 133-149. Disponível em: https://centrodeeconomiapolitica.org/repojs/index.php/journal/article/view/474.
- Brito, F. R. A. et al. (1997). A ocupação do território e a devastação da Mata Atlântica. Biodiversidade, população e economia: uma região de mata atlântica [Biodiversity, population and economy: a region of Atlantic forest], p. 49-89.
- Cardoso, F. G. (2019). Nove clássicos do desenvolvimento econômico. Jundiaí, São Paulo: Paco Editorial.
- Coelho, R. (2022). Sustentabilidade, uma breve introdução. Curso de Gestão Ambiental e Sustentabilidade. Universidade Federal de Alagoas – UFAL. Disponível em: < https://www.youtube.com/watch?v=74NOjeWfqQU&t=38s > Acesso em: 10 mar. 2023.
- CVRD - Companhia Vale do Rio Doce. (1969). Desenvolvimento Agropecuário da Região de Influência da CVRD: estudo básico. São Paulo: Planejamento Agro-Industriais - SEITEC, 1969.
- Dean, W. A ferro e fogo: a história e a devastação da Mata Atlântica brasileira. São Paulo, Cia das Letras. 1996.
- Dussel, E. (2005) Europa, modernidade e eurocentrismo. In: LANDER, E. (org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. Colección Sur Sur. Buenos Aires: CLACSO.
- Dussel, E. 1492, O encobrimento do outro: a origem do mito da modernidade. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 1993.
- Egler, W.A. (1951). A zona pioneira ao norte do rio Doce. Revista Brasileira de Geografia 13 (abr./jun.): 223-246.
- Espindola, H. S. (1998). Ciência, Capitalismo e Globalização. São Paulo, FTD.
- Espindola, H. S. (2009). “Território e geopolítica nas Minas Gerais do século XIX”. Cadernos da Escola do Legislativo, 11, 85-86.
- Espindola, H. S. (2015). Vale do Rio Doce: Fronteira, industrialização e colapso socioambiental. Fronteiras: Journal of Social, Technological and Environmental Science, v. 4 (1), 160-206. DOI: https://doi.org/10.21664/2238-8869.2015v4i1.p160-206
- Espindola, H. S., MORAIS, J. C. P. P., & AQUINO, B. P. (2011). GT7-833 Nada se perde tudo se consome: devastação da floresta tropical de minas gerais no século XX. Anais ENANPUR, 14(1).
- Espindola, H. S.; VILARINO, M. T. B.; SOUZA, B. DE J. & MIFARREG, I. E. G. (2022). Contra a Correnteza: Conservação, Restauração e Recuperação Ambiental no Vale do Rio Doce. Fronteiras: Journal of Social, Technological and Environmental Science, v. 11 (3), 156-175. DOI: https://doi.org/10.21664/2238-8869.2022v11i3.p156-175
- Esteva, G. (2000). Desenvolvimento. In: SACHS, Wolfgang (ed.) Dicionário do. Desenvolvimento. Petrópolis: Vozes, 59-83.
- Falcon, F. J. C. (2005). O império luso-brasileiro e a questão da dependência inglesa–um estudo de caso: a política mercantilista durante a Época Pombalina, e a sombra do Tratado de Methuen. Nova economia, v. 15 (2), 11-34.
- Foucault, M. (2000). O que são as Luzes? In: Ditos e escritos II: Arqueologia das ciências e história dos sistemas de pensamento. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 335- 351.
- Furtado, C. (2009). Desenvolvimento e subdesenvolvimento. Rio de Janeiro: Contraponto: Centro Internacional Celso Furtado.
- Furtado, C. (2000). Introdução ao desenvolvimento: enfoque histórico-estrutural. São Paulo: Paz e Terra.
- Hora, A. M. et al. (2012). Da exploração econômica da bacia hidrográfica do Rio Doce ao atual processo de degradação de seus recursos naturais. Em: GUEDES, G. R. & OJIMA, R. (Org.). Território, Mobilidade Populacional e Ambiente. 1ª ed. Governador Valadares: Editora Univale, 201-234.
- Jevons, W. S. (1871). A teoria da economia política. Tradução de Cláudia Laversveiler de Morais. São Paulo: Nova Cultural, 1996. Originalmente publicada em 1871.
- Kuznets, S. (1934). National Income, 1929-1932. National Bureau of Economic Research - NBER.
- Kuznets, S. (1955). “Economic Growth and Income Inequality.” American Economic Review. 1-28.
- Kuznets, S. (1962). How to judge Quality. In: CROLY, H. The New Republic, p.16-29.
- Kuznets, S. (1946). National income. New York: National Bureau of Economic Research.
- Leff, E. (2014). La apuesta por la vida: Imaginación sociológica e imaginarios sociales en los territorios ambientales del sur. Siglo Veintiuno Editores.
- Leff, E. (2022). Racionalidad ambiental: la reapropiación social de la naturaleza. Siglo XXI. Editores México.
- Magalhães, J. L. Q. de. (2012). Pluralismo epistemológico e modernidade, In: Direito à diversidade e o Estado Plurinacional. Belo Horizonte: Arraes, 119-136.
- Mankiw, N. G. (2021). Principles of Microeconomics. 7e. Cengage Learning Asia Pte Limited. 2013.
- Marinho Júnior, L. D. & Espindola, H. S. (2021). Minas do Ferro, Florestas e Rios: Impactos Ambientais da Metalurgia do Ferro no Brasil do Século XIX. Historia Ambiental Latinoamericana y Caribeña (HALAC) revista de la Solcha, [S. l.], v. 11, n. 3, p. 93–117. Disponível em: https://www.halacsolcha.org/index.php/halac/article/view/577. Acesso em: 11 jul. 2023. DOI: https://doi.org/10.32991/2237-2717.2021v11i3.p93-117
- Marques, L. (2022). O Antropoceno como aceleração do aquecimento global. Liinc em Revista, [S. l.], v. 18, n. 1, p. e5968. DOI: https://doi.org/10.18617/liinc.v18i1.5968
- Mazzucato, M. (2020). O valor de tudo. Portfolio-Penguin.
- Mazzucato, M. (2021). Mission economy: A moonshot guide to changing capitalism. London: Penguin.
- Mazzucato, M.; Penna, C. The Brazilian innovation system: a mission oriented policy proposal. Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE). Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Brasília, D.F. 2016.
- Milanez, B. et al. (2018). Bacia do Rio Doce: três anos de desastre. Comitê Nacional em defesa dos territórios frente à mineração. 11, dez. Disponível em: < http://emdefesadosterritorios.org/bacia-do-rio-doce-tres-anos-de-desastre/.
- Mill, J. S. (1874). “On the Definition of Political Economy”. In: Essays on Some Unsettled Questions of Political Economy. London: Macmillan.
- Oliveira, L. D. de. (2011). A geopolítica do desenvolvimento sustentável: um estudo sobre a Conferência do Rio de Janeiro (RIO-92). 298 f. Tese (Doutorado em Geografia) - Universidade Estadual de Campinas, Campinas.
- PoEMAS Grupo Política, Economia, Mineração, Ambiente e Sociedade. (2015). Antes fosse mais leve a carga: avaliação dos aspectos econômicos, políticos e sociais do desastre da Samarco/Vale/BHP em Mariana (MG). Mimeo. 2015.
- Prado JR, C. (2011). Formação do Brasil contemporâneo. Editora Companhia das Letras.
- PYNE, S. J. (2016). Fire in the mind: changing understandings of fire in Western civilization. Philosophical Transactions of the Royal Society B: Biological Sciences, v. 371, n. 1696, p. 20150166. DOI: https://doi.org/10.1098/rstb.2015.0166
- Raworth, K. (2019). Economia Donut. São Paulo: Zahar.
- Ribeiro Mendes, J. & Pyne, S. (2019). Bem-vindo ao Piroceno. Uma criatura de fogo refaz um planeta de fogo. Anthropocenica. Revista de Estudos do Antropoceno e Ecocrítica, [S. l.], v. 3, 2022. DOI: 10.21814/anthropocenica.4204. Disponível em: https://revistas.uminho.pt/index.php/anthropocenica/article/view/4204. Acesso em: 25 jun. 2023. DOI: https://doi.org/10.21814/anthropocenica.4204
- Robbins, L. (1932). An Essay on the Nature and Significance of Economic Science.
- Rockström, J. et al. (2009). Planetary boundaries: exploring the safe operating space for humanity. Ecology and society, v. 14, n. 2. DOI: https://doi.org/10.5751/ES-03180-140232
- Sachs, I. (2000). Caminhos para o desenvolvimento sustentável. Rio de Janeiro: Garamond.
- Sandel, M. J. (2018) O que o dinheiro não compra: os limites morais do mercado. Trad. Clóvis Marques. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
- Santos, B. de S. (1988). Uma cartografia simbólica das representações sociais: prolegômenos a uma concepção pós-moderna do Direito. Revista Crítica de Ciências Sociais, Coimbra, n. 24, p. 139-172.
- Silva Azevedo, M. T. & Clark G. (2019). Direito ao desenvolvimento: reflexões a partir do direito econômico sobre o desenvolvimento sustentável. Direito e Desenvolvimento. v. 10 (2), 72-87. https://doi.org/10.26843/direitoedesenvolvimento.v10i2.781 DOI: https://doi.org/10.26843/direitoedesenvolvimento.v10i2.781
- Sousa Santos, B. de. (2006). Conocer desde el Sur: Para una cultura política emancipatoria. Lima, Fondo Editorial de la Facultad de Ciencias Sociales – UNMSM. Programa de Estudios sobre Democracia y Transformación Global.
- Souza, M. L. (2021). Os conceitos fundamentais da pesquisa Sócio-espacial. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.
- Souza, W. P. A. (1976). Adam Smith e o Ouro de Minas Gerais. Rev. Faculdade Direito Universidade Federal Minas Gerais, v. 17, 231-289. https://www.direito.ufmg.br/revista/index.php/revista/article/view/782
- Strauch, N. (1958). Zona Metalúrgica de Minas Gerais e vale do Rio Doce. Rio de Janeiro, Conselho Nacional de Geografia.
- Strauch, N. (1955). A bacia do rio Doce: estudo geográfico. Serviço Gráfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
- Svampa, M. N. (2013). Consenso de los Commodities y lenguajes de valoración en América Latina. Revista Nueva Sociedad. nº. 244, p. 30-46, marzo-abril de 2013. Disponível em: < https://nuso.org/media/articles/downloads/3926_1.pdf >. Acesso em: 17 de ago. 2019.
- Wallerstein, I. M. (2002). O fim do mundo como concebemos: ciência social para o século XXI. Rio de Janeiro: Revan.
- Wallerstein, I. M. (2007). O Universalismo Europeu: a retórica do poder. Trad. Beatriz Medina. São Paulo: Boitempo.
- Walras, L. (1883). Elements of Theoretical Economics, trad. E org. D. A. Walker e J. van Daal. 1883; Cambridge: University Press, 2014. DOI: https://doi.org/10.1017/CBO9781107585676